Simples Palavras...
A vida tem altos e baixos. Mas é nos baixos que damos importância aos altos, porque quando estamos nestes não damos conta...
terça-feira, agosto 23, 2005
domingo, agosto 21, 2005
quarta-feira, agosto 17, 2005
terça-feira, agosto 16, 2005
Mundo da fantasia
É tao giro o mundo que rodeia as crianças. É aquela altura em que acreditamos no pai natal, na magia das coisas, na fada do dentinho, no monstro que está debaixo da cama, entre outros. É bom imaginar, fantasiar.
Este mundo da fantasia tem muito encanto para mim. Eu acreditava no pai natal, até que um dia comecei a desconfiar e depois descobri que não existia. Fiquei um pouco decepcionada mas foi bom enquanto durou, porque até lá fui estimulando a minha imaginação.
É pena que ao crescermos vamos deixando de acreditar nestas coisas mágicas. Esquecemo-nos (ou fazem-nos esquecer) que o mundo da fantasia ainda nos rodeia.
Tenho saudades de ser criança, de viver nesse mundo de fantasia. Mas crescer implica perder muita coisa e ganhar outras.
domingo, agosto 14, 2005
Voa pássaro!
Voa pássaro!
Goza a tua liberdade.
Não deixes que te prendam.
Voa por cima dos outros animais.
Aprecia a vista daí de cima,
as pequenas casinhas,
as pessoas que parecem formigas,
as árvores minúsculas..
Tudo se minimiza.
Menos a beleza.
As pessoas parecem pequenas,
mas no seu mundinho lutam para serem grandes.
Maiores que as outras..
Tu, simples pássaro,
que és pequeno e livre,
saboreia o vento que te rodeia
enquanto bates as tuas asinhas.
Foge do que te atormenta,
e corre para o que te entusiasma.
Goza a tua liberdade.
Não deixes que te prendam.
Voa por cima dos outros animais.
Aprecia a vista daí de cima,
as pequenas casinhas,
as pessoas que parecem formigas,
as árvores minúsculas..
Tudo se minimiza.
Menos a beleza.
As pessoas parecem pequenas,
mas no seu mundinho lutam para serem grandes.
Maiores que as outras..
Tu, simples pássaro,
que és pequeno e livre,
saboreia o vento que te rodeia
enquanto bates as tuas asinhas.
Foge do que te atormenta,
e corre para o que te entusiasma.
Voa para longe.
quinta-feira, agosto 11, 2005
quarta-feira, agosto 10, 2005
terça-feira, agosto 09, 2005
Tocar com os olhos fechados
estou à deriva
Não vejo, apenas sinto.
Sinto um toque
Tenho medo, recuo.
Oiço palavras que me acalmam
e aí confio,
e desconfio...
É a escuridão apenas,
apenas ela que me acompanha..
Posso olhar, mas não vejo
E tudo está à minha frente.
Para ver é preciso tocar,
Sentir.
Os olhos nem sempre mostram tudo,
escondem muito.
Imaginem o que é não poder VER.. Eu não consigo..
quinta-feira, agosto 04, 2005
terça-feira, agosto 02, 2005
A chuva que fazia correr lágrimas
Olhei pela janela, parei para olhar a chuva. Que melancolia me invadiu.. Lembrei-me dos tempos em que estava feliz, com as pessoas que gostava ao meu lado. Sim, porque a felicidade resume-se a isso.
Naquele momento sentia-me abandonada, só, triste. Ninguém se lembrava que eu existia. Mas porquê? E como? Como cheguei àquele ponto? Sentia-me miserável. Os meus olhos insistiam em tranbordar lágrimas. Que estava eu a viver? Seria a realidade?
Até que, momentos mais tardes ouvi uma criança a cantar e depois a chamar por mim. Chamava-me de mãe. Fiquei perplexa a olhar para ela. Não queria acreditar. Depois veio-me abraçar e disse-me estas palavras, que me puseram a pensar:
-Porque choras? A chuva não é para chorar.
Não percebi nada do que se estava a passar comigo. Eu não tinha nenhuma filha. Eu estava só!
Depois reparei que foi mais uma alucinação que tivera. Saí para a rua e deixei a chuva molhar-me aos poucos e agora eu não chorava mas sorria.
(personagem fictícia)
Naquele momento sentia-me abandonada, só, triste. Ninguém se lembrava que eu existia. Mas porquê? E como? Como cheguei àquele ponto? Sentia-me miserável. Os meus olhos insistiam em tranbordar lágrimas. Que estava eu a viver? Seria a realidade?
Até que, momentos mais tardes ouvi uma criança a cantar e depois a chamar por mim. Chamava-me de mãe. Fiquei perplexa a olhar para ela. Não queria acreditar. Depois veio-me abraçar e disse-me estas palavras, que me puseram a pensar:
-Porque choras? A chuva não é para chorar.
Não percebi nada do que se estava a passar comigo. Eu não tinha nenhuma filha. Eu estava só!
Depois reparei que foi mais uma alucinação que tivera. Saí para a rua e deixei a chuva molhar-me aos poucos e agora eu não chorava mas sorria.
(personagem fictícia)