Simples Palavras...

A vida tem altos e baixos. Mas é nos baixos que damos importância aos altos, porque quando estamos nestes não damos conta...

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domingo, janeiro 29, 2006

"Capa de revista"

Foi este o nome dado a uma reportagem transmitida ontem pela SIC. E que me suscitou grande interesse pois foca algumas questões importantes na relação imagem/sucesso.

Esta reportagem tinha como base um concurso promovido por uma revista "masculina" em que de entre centenas de concorrentes apenas uma seria escolhida para "ser" uma capa da revista. Restaram 10 finalistas (e que por acaso uma já foi minha colega). Todas com o sonho de "aparecerem". E esta é a palavra-chave, aparecer. Porque para muitos/as isso significa ficar famoso, ter várias oportunidades de trabalho no mundo da televisão e/ou moda... E este caminho por elas escolhido consiste em mostrar o corpo em poses e "preparos" sensuais/provocadores - a cara tem aqui, na minha opinião, um papel quase secundário. E pronto, é preciso ter uma certa atitude...

Para algumas aparecer na capa, seria o culminar de um sonho. Pois seria como que um reconhecimento da sua beleza... E pergunto-me, é preciso tanto?

Aquilo para mim, significa vender o que de mais íntimo temos. E que talvez não devia ser assim exposto.

Acho realmente que estamos a entrar numa era decadente. Não só pelas mentalidades "ocas" que se estão a gerar, mas pelo sistema. Em que qualquer dia quem não pensar assim é penalizado (se já não for assim...).

Uma afirmação, feita por uma das finalistas, que achei extraordinária (!) foi a seguinte: Para mim a coisa mais bela do Mundo é o corpo de uma mulher! Para outros pode ser o céu, a família, sei lá... Será que é o corpo da mulher (como género) ou o seu próprio corpo? Não passará aquilo tudo de um jogo de vaidades - interesses?

A mulher aqui, mais uma vez como objecto. Objecto que atrai e que leva a vender muitas revistas...

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Um simples instante...

Parei.

Fiquei a olhar o ramo que se mexia ao sabor do vento.

Parecia que o tempo tinha parado só para eu poder contemplar aquele momento.

Tudo parou à minha volta.

Até o meu pensamento.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Palavras

As palavras rodeiam-nos. Escritas ou faladas.Mas sempre com um efeito em nós.

Banais ou especiais,
simples ou complicadas,
bonitas ou feias,
despropositadas ou bem propositadas,
ambíguas ou directas,
importantes ou não,
mas sempre lá estão!

Umas são temidas pela sua crueldade,
outras são desejadas pela sua bondade,
e outras ainda, simplesmente indiferentes...

O importante é sentir as palavras que se usa. Não usar porque dá jeito ou porque é bonito.

As palavras proferidas pelas pessoas que gostamos ganham um valor ainda maior. Porque nos atingem directamente.

A palavra é uma arma forte se bem usada. Pode fazer um sorriso ou uma lágrima.

Há palavras que por alguma razão nos fazem lembrar um momento, uma pessoa, uma fase, um tempo.

Outras há ainda, que nunca vão ser esquecidas.

domingo, janeiro 15, 2006

Pelos dias "Não"
Pelos dias que começam mal e que acabam ainda pior
Pelos dias em que não controlamos nada
Pelos dias que mais valia termos ficado em casa (e mesmo assim não sei)
Pelos dias intermináveis...

sábado, janeiro 14, 2006

É engraçado ver os nossos estados de espírito ao longo do ano, a forma como as estações nos influenciam. O inverno tem um poder enorme em nos "pôr em baixo". O frio faz-nos encolher, a chuva e vento (bela combinação) faz-nos desejar ficar na cama. O que é deprimente porque temos mesmo que sair dela e ir lá para fora sujeitando-nos a tudo. O Inverno isola-nos.

Já a primavera inspira-nos. Parece que é a estação ideal para sonhar. Olhamos em redor e a natureza parece sorrir para nós. As flores coloridas, o sol a brilhar, os pássaros cantando, o frio deixando-nos... Invade-nos um bem-estar. Até as pessoas parecem mais felizes com a vida.

Até lá, vamos combatendo os dias escuros.

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Porque há sempre alguém só

segunda-feira, janeiro 09, 2006

"Não sou, sonho"

Uma frase que me tocou. E toca-me porque talvez sejamos mesmo assim. Esquecemos a nossa existência e deixamo-nos levar, como se alguém tomasse as decisões ou pensasse por nós. Esquecemos que existimos. Pode parecer estranho mas é verdade. Quando é que tens consciência de ti próprio? Eu.. poucas vezes...

sexta-feira, janeiro 06, 2006

E se fôssemos sempre atrás da nossa "borboleta", onde iríamos parar?
É melhor ficar só a vê-la, lá fora...

Ai o tempo...

Ora nos queixamos pela falta de tempo ora pela sua abundância. A questão talvez seja mais, será que o aproveitamos?

Ele passa sempre a correr, cabe-nos a nós acompanhar o seu ritmo. Eu pelo menos, acho que nunca o vou apanhar.