Simples Palavras...

A vida tem altos e baixos. Mas é nos baixos que damos importância aos altos, porque quando estamos nestes não damos conta...

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domingo, abril 23, 2006

"As crianças de Chernobyl"

Uma grande reportagem transmitida hoje, à noite, pela Sic. Fiquei com um aperto no coração. Não fossem as maiores vítimas (indirectas) deste trágico acidente nuclear (1986), crianças. Seres vulneráveis que, apesar das marcas que o infortúnio lhes deixou, sorriem. E lutam, mesmo longe das suas casas, família, num centro Hospitalar em Cuba (destinado para a cura das crianças vítimas de Chernobyl). Crianças bonitas, com esperança no olhar e muita força para lutar e que, nada fizeram para merecer esta triste herança.

quinta-feira, abril 20, 2006

Até que ponto somos construídos e limitados pela sociedade? Será muita a nossa autonomia?

terça-feira, abril 11, 2006

Pequeno desabafo


Hoje, pela primeira vez, olhei-me nos olhos. Como que um confronto entre alma e corpo, que definitivamente não estão ligados (não sei se alguma vez poderei dizer que agora sim, estão). Foi através do espelho, esse objecto mágico que muitas vezes apenas mostra o que queremos ver, que os olhares se cruzaram. Nunca vi um olhar tão intenso e ao mesmo tempo tão aterrador! Fiquei uns segundos fixada nos meus olhos, arrepiei-me, assustei-me. O ritmo cardíaco aumentou. Ainda agora suspiro, só de me lembrar da sensação bizarra.

Tentava procurar uma ponte. Mas não a encontrei. Talvez nunca a encontre, porque simplesmente pode não existir.

E assim continuo eu, neste corpo que não conheço, apesar de todos os dias nele habitar.
Limitei-me a decorar as minhas (até que ponto serão minhas se não as identifico como tal?) feições e formas, mas não me "juntei" a elas...

domingo, abril 09, 2006

[she's going to run away]

Sim, talvez um dia eu me enfrente e pare de fugir, pare de lutar contra mim.
Nesse dia talvez, sentir-me-ei.

Enquanto esse dia não chega, vou fugindo cada vez que acordo.

quinta-feira, abril 06, 2006

Uma flor
perdeu as suas raízes
e voou.

Uma mão arrancou-a da terra,
só porque a achava bonita.

Ficou sem nada,
Murchou.

As suas pétalas ficaram
sem cor,
sem perfume,
sem vida...

A sua morte lenta
foi dolorosa e bem penosa.

Oxalá não a tivessem arrancado...