Lacinhos e laçarotes.

Lembrei-me dos laços que nos unem. Laço, que bonita palavra. Mas como é normal, existem vários tipos de laços consoante a sua resistência. Existem laços de papel, que são fáceis de criar e também de ser rasgados. Os laços de seda, que são vistosos, têm a sua fragilidade e já não são fáceis de se quebrarem. Os laços de ferro resistem a tudo (até à morte!) e vão-se desenvolvendo durante muito tempo. São os mais raros por serem os mais fortes. Estes encontram-se normalmente na família e/ou com um ou outro amigo.

Lembrem-se que não é a quantidade de laços que importa mas sim a qualidade. Laços de papel são os mais fáceis de criar, mas também os mais frágeis. Enfim, assim são as relações que estabelecemos com os outros. Umas mais fortes que outras; outras mais dinâmicas que outras...

Ao longo da nossa vida são múltiplos os laços que vamos estabelecendo. É o que depositamos numa relação que vai fazer crescer o laço.

Lacinhos e laçarotes, todos são importantes para o nosso crescimento. São os laços que dão cor à vida. Porque se vivêssemos cada um por si, a vida seria então a preto e branco...